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terça-feira, 25 de outubro de 2011

ENSINAMENTOS (Vale a pena ler!)


Tudo no universo opera por vibração, e conseqüente ressonância.
Quando uma pessoa ataca, a outra só reage se aquilo encontrou ressonância (pode ser a nível físico,
se for uma agressão física, ou moral, se for uma agressão verbal). Ao tocar uma nota Dó no violão,
pode notar que a outra corda Dó vai ressoar, porque ambas estão afinadas (daí vem a palavra "afinidade").
Se uma agressão o perturbar, é porque ela ressoou em você, e você, entendendo o mecanismo,
procure localizar ONDE ressoou e o PORQUÊ, e então procure eliminar esses traços em você (assim como um psicólogo faz com seu paciente).
Uma vez que isso acontece, não há necessidade de dar uma resposta, pois onde não há ofensa
não há necessidade de contra-ofensa ou mesmo perdão (algo que Gandhi já falava, com o seu Ahimsa).
Aliás, Gandhi e Jesus foram exemplos extremos de que mesmo agressões físicas não podiam perturbar suas almas. Pode-se destroçar o corpo, matá-lo, mas só é possível fazer o mesmo com sua alma se você o permitir.

No fundo do seu ser repousa uma mente tranquila e serena como um lago.

Se a tranquilidade da água permite refletir as coisas, o que não poderá a tranquilidade do espírito?

(Chuang Tzu) 






Trabalho Inutil

...
Carregar e ser carregado

Um velho monge e um jovem monge estavam andando por uma estrada quando chegaram a um rio que corria veloz. O rio não era nem muito largo nem muito fundo, e os dois estavam prestes a atravessá-lo quando uma bela jovem, que esperava na margem, aproximou-se deles. A moça estava vestida com muita elegância, abanava o leque e piscava muito, sorrindo com olhos muito grandes.

– Oh – disse ela –, a correnteza é tão forte, a água é tão fria, e a seda do meu quimono vai se estragar se eu o molhar. Será que vocês poderiam me carregar até o outro lado do rio?

E ela se insinuou sedutora para o lado do monge mais jovem.

O jovem monge não gostou do comportamento daquela moça mimada e despudorada. Achou que ela merecia uma lição. Além do mais, monges não devem se envolver com mulheres. Então ele a ignorou e atravessou o rio. Mas o monge mais velho deu de ombros, ergueu a moça e a carregou nas costas até o outro lado do rio. Depois os dois monges continuaram pela estrada.

Embora andassem em silêncio, o monge mais novo estava furioso. Achava que o companheiro tinha cometido um erro ao ceder aos caprichos daquela moça mimada. E, pior ainda, ao tocá-la tinha desobedecido às regras dos monges. O jovem reclamava e vociferava mentalmente, enquanto eles caminhavam subindo montanhas e atravessando campos. Finalmente, ele não agüentou. Aos gritos, começou a repreender o companheiro por ter atravessado o rio carregando a moça. Estava fora de si, com o rosto vermelho de tanta raiva.

– Ora, ora –, disse o velho monge. - Você ainda está carregando aquela mulher? Eu já a pus no chão há uma hora.

E, dando de ombros, continuou a caminhar.

Este conto, intitulado Trabalho inútil, faz parte do lindo livro de coletânea Contos Budistas, recontados por Sherab Chödzin e Alexandra Kohn, ilustrados por Marie Cameron, editado no Brasil pela Editora Martins Fontes, tradução de Monica Stahel, São Paulo, 2003


TEMPESTADE EM 1 COPO D´AGUA

...
Torne-se um lago

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
– Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.
– Ruim – disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
– Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
– Qual é o gosto?
– Bom! – disse o rapaz.
– Você sente o gosto do sal? – Perguntou o Mestre.
– Não – disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
– A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
Deixe de ser um copo. Torne-se um lago. 

2 comentários:

  1. Que belo post para começar o dia de hoje, adorei os ensinamentos dos monges, essa paz interior é tudo que podemos querer no dia de hoje, pena que muita gente não a encontra.
    Tenha um dia cheio de bênçãos!
    Beijocas...

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  2. É isso Aryanne...essa paz interior é tudo que podemos querer no dia de hoje, pena que muita gente não a encontra... ë realmente uma pena.E é esse o motivo que me impulsiona a buscar mensagem para que nos edifiquemos...""

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